sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ausência sem Paz




Era uma tarde fria e nublada,
O vento balançado ao longe
Uma pequena folhagem que embriagava
Aquela pequena tarde,
Seu olhar era triste,
Sentia vomitar corações em chamas,
Seu coração acelerava como uma lebre
Fugindo do caçador,
Admirava a olhar seu dedo no feixe de luz
Que restava da tarde,
Apontados aos céus,
Sentia como se pudesse tocar cada nuvem,
E come-las com sabor açucarado de algodão doce.
Seu coração era cheio de sonhos e desejos,
Um viajante a fugir das sombras,
Um andarilho a vagar por paixões e ilusões.

Pairava uma ânsia, um instinto...
Volúpias,
Era apenas um vaso a ser admirado,
Na exposição...
Sonhar era preciso,
Calejado de sentir,
Era excruciante o temor que carregava no olhar.
Palavras faltavam em seus lábios
Uma sensação de gritar sem voz,
Rendia todo o ser que abrigava em sua alma.
Uma sonhadora a esperar o fim do enredo,
Aguardando as paginas serem escritas...
A vagar sem rumo,apenas esperando o inicio ou fim.

Nay Finn Carvalho


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