segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Homem que amei


















O Homem que amei,morreu...
Morreu pro tempo
Morreu pra vida
Morreu pra mim
Morreu pelo meu amor

O Homem que amei,esqueceu...
Esqueceu do tempo
Esqueceu minha vida
Esqueceu de mim
Esqueceu o meu amor

O Homem que amei,chora...
Chora pro tempo
Chora pra vida
Chora por mim
Chora pelo nosso amor

O Homem que amei,é triste...
Triste do tempo
Triste da vida
Triste de mim
Triste é o nosso amor

O Homem que amei,sofre...
Sofre pro tempo
Sofre pra vida
Sofre por mim
Sofre o amor

A mulher que te ama:
Morre pra vida
Esquece o tempo
Chora por ti
Triste da vida
E sofre pelo teu amor.


# Texto retirado do livro que escrevi com 19 anos,mas,não foi publicado.
Porque deveria eu pelos outros sofrer.Quando ninguém por mim irá suspirar?
 - Cap. II - -Eu deixo a vida como deixa o tédio!
Saudações ao baú de memórias!








O urso comilão



As crianças brincavam no campo.
Enquanto muitas se apreciavam com o bolo e os salgados da festa.
Clara era uma menina agitada,inventava brincadeiras a todo instante.
Reunindo as crianças para a floresta onde iniciaria a brincadeira.
Entre algumas arvores Clara encontra um urso esculpido na madeira,
Um velho tronco de arvore.
Logo,uma brincadeira surge em sua mente.
Meninas,vamos brincar de o urso-comilão!
Havia uma abertura nas costas do urso,onde dava passagem para o corpo oco.
Eram cinco crianças a contar com a Clara.
Foram repassadas as regras do jogo.
Cada um escolheu uma pedra da floresta,fariam um circulo e ficaria de costas
Um para o outro,logo,jogariam pra cima com o intuito de cair dentro do circulo.
Quem achasse a sua pedra primeiro voltava para o circulo,
Quem ficasse por ultimo entraria no urso.
Ficando na barriga como se o urso houvesse os engolido vivos,
De um por um,as crianças que perdiam iam entrando no urso,
Por ultimo resta Clara.Como a vencedora da brincadeira.

Não satisfeita com a brincadeira,Clara resolve dar um sustos nas crianças da festa.
As que ficaram dentro gritaria com um ruído de urso feroz,
E as crianças da festa ficariam com medo,
Após o susto contaria a brincadeira.
Clara lacrou a passagem com um tronco,
Colocou uns galhos com uma leve folhagem
E foi para a ala das crianças gritando.
Gente,um urso esta na floresta...
Eu corri assustada ele comeu algumas crianças,
Vamos lá ajudá-las a sair da barriga do urso.
Peguem o que for preciso para salva-las.

Foi aquela correria,as crianças indo para a floresta num salvamento,
Clara mostrou o caminho,finalmente acharam o urso,
Ela disse viu como ele esta barrigudo?
Ele comeu as crianças...vamos salva-los.
As crianças começaram a gritar dentro do urso,
Com ruídos de desespero,
As que estavam fora ficaram com medo,algumas correram tremendo e chorando,
Jogavam pedras e pedaços de galhos...no urso.
Mas,o que eles não esperavam ocorreu.
Iago primo de Clara, correu na direção do urso com um pedaço de fogueira,
Uma tocha por assim dizer e jogou no urso de madeira.
Logo a madeira começou a pegar fogo rapidamente.
As crianças que estavam dentro gritavam desesperadamente.
O pânico de Clara para acabar o fogo.
As crianças do lado de fora,comemoravam a morte do urso-comilão.
Bem feito seu urso malvado!
Bem feito seu urso malvado!
Bem feito seu urso malvado!
Clara queria tirar as crianças de dentro do urso,
Mas,o fogo estava com chamas altas.
Chorava a gritar por socorro.
Enquanto os gritos das crianças presas,
Ia emudecendo,sem ar.
A passagem já estava em chamas.
Os adultos da festa correram para tentar apagar o fogo.
Logo,a madeira foi ficando negra,um monte de carvão,
As crianças dentro carbonizadas,uma a uma enlaçadas num abraço de dor,
Rostos desfigurados,enegrecidos,mumificadas com o fogo.
Por isso que dizemos,crianças não brinquem com  o fogo.

# Fragmentos de um projeto de livro que fiz em 2008,Contos de Ninar.